Jogo Cashflow em Português - Versão DELUXE (em tabuleiro)
O jogo da riqueza
O jogo de tabuleiro que ensina a avareza
e a disciplina férrea em finanças vira sucesso
nos EUA, onde já vendeu 300 000 kits
Quer sair da Corrida dos Ratos
O termo "Corrida dos Ratos" refere-se a gaiola onde um rato corre dentro dela. Ele correr até cansar e nunca chegar em lugar nenhum.
O autor Robert Kiyosaki no livro "Pai Rico Pai Pobre" compara a corrida dos ratos com a forma com a qual nos relacionamos com o dinheiro e o circulo vicioso que se forma em torno dele, onde quanto mais trabalhamos e quanto mais ganhamos mais teremos que trabalhar para sustentar um estilo de vida.
O americano Robert Kiyosaki é uma máquina de fazer dinheiro. Seu livro Pai Rico, Pai Pobre vendeu mais de 9 milhões de cópias em setenta países, entre eles o Brasil. Filho de pai pobre, Kiyosaki tem filhos de pai rico. Sua nova tacada virou mania nos Estados Unidos. O escritor inventou um jogo de mesa, o Cashflow (fluxo de caixa, em inglês), que, mesmo vendido por inacreditáveis 195 dólares (560 reais), é um sucesso. Já foram comercializadas 300.000 cópias do jogo. Como a fábrica não consegue atender à demanda, criou-se um animado mercado paralelo de jogos usados e de clubes onde as pessoas pagam cerca de 10 dólares para disputar uma única partida em cafés, bibliotecas e até em igrejas. "Com o Cashflow, as pessoas aprendem como ficar ricas enquanto brincam", diz Kiyosaki, uma pessoa que com certeza o jogo ajudou a enriquecer.
A lógica do jogo gira em torno das mesmas regras de como se tornar um acumulador compulsivo de riquezas ensinadas pelo americano em seu livro. São regras desconcertantes. Uma delas prescreve que "quem quer ser rico e feliz não deve ir à escola" ou "nunca dê esmolas nem gorjetas" ou, ainda, "não compre carro ou casa própria". No jogo, ganha quem segue as regras da acumulação com mais constância e determinação. Antes da partida, os participantes, até seis, definem quais são suas metas de vida. A primeira etapa consiste em vencer "a corrida de ratos", como se define na cultura americana a luta pela sobrevivência no ambiente competitivo da sociedade atual. Cada participante ganha um boneco em forma de roedor. Nessa fase, o objetivo é apenas trabalhar para pagar as contas. Quem passar para a segunda fase do jogo pode começar a fazer investimentos e a comprar empresas. Vence quem conseguir atingir o sonho do controle financeiro em primeiro lugar.
O Cashflow ainda não chegou ao Brasil. Os direitos do jogo pertencem à Elsevier/Grupo Editorial Campus, que também edita as obras de Kiyosaki. O grupo ainda busca parcerias para lançar o Cashflow no país. Nos Estados Unidos, já existem três versões. Uma para crianças, a versão convencional, chamada Cashflow 101, e outra para os jogadores avançados, a 202, que exige conhecimento de como funcionam certas modalidades complexas de investimento, como os derivativos. A maioria dos adeptos do jogo da acumulação tem entre 20 e 30 anos, a fase da vida, segundo Kiyosaki, mais crucial para consolidar a "personalidade acumulativa de riqueza". O Cashflow é pedagógico na medida em que ensina os praticantes a ter disciplina, a dar valor ao dinheiro e a traçar objetivos. Os críticos do jogo argumentam que, embora ensine algumas estratégias financeiras básicas, faz sucesso porque, como os livros de seu inventor, o jogo cria a ilusão de que existe uma receita infalível para ficar rico. "Meu jogo não é para qualquer pessoa. Ele não vai mudar a personalidade de ninguém. Ele e meus outros produtos são dirigidos às pessoas pró-ativas", diz Kiyosaki, que só com as vendas do Cashflow embolsou 33 milhões de dólares.
A lógica do jogo gira em torno das mesmas regras de como se tornar um acumulador compulsivo de riquezas ensinadas pelo americano em seu livro. São regras desconcertantes. Uma delas prescreve que "quem quer ser rico e feliz não deve ir à escola" ou "nunca dê esmolas nem gorjetas" ou, ainda, "não compre carro ou casa própria". No jogo, ganha quem segue as regras da acumulação com mais constância e determinação. Antes da partida, os participantes, até seis, definem quais são suas metas de vida. A primeira etapa consiste em vencer "a corrida de ratos", como se define na cultura americana a luta pela sobrevivência no ambiente competitivo da sociedade atual. Cada participante ganha um boneco em forma de roedor. Nessa fase, o objetivo é apenas trabalhar para pagar as contas. Quem passar para a segunda fase do jogo pode começar a fazer investimentos e a comprar empresas. Vence quem conseguir atingir o sonho do controle financeiro em primeiro lugar.
O Cashflow ainda não chegou ao Brasil. Os direitos do jogo pertencem à Elsevier/Grupo Editorial Campus, que também edita as obras de Kiyosaki. O grupo ainda busca parcerias para lançar o Cashflow no país. Nos Estados Unidos, já existem três versões. Uma para crianças, a versão convencional, chamada Cashflow 101, e outra para os jogadores avançados, a 202, que exige conhecimento de como funcionam certas modalidades complexas de investimento, como os derivativos. A maioria dos adeptos do jogo da acumulação tem entre 20 e 30 anos, a fase da vida, segundo Kiyosaki, mais crucial para consolidar a "personalidade acumulativa de riqueza". O Cashflow é pedagógico na medida em que ensina os praticantes a ter disciplina, a dar valor ao dinheiro e a traçar objetivos. Os críticos do jogo argumentam que, embora ensine algumas estratégias financeiras básicas, faz sucesso porque, como os livros de seu inventor, o jogo cria a ilusão de que existe uma receita infalível para ficar rico. "Meu jogo não é para qualquer pessoa. Ele não vai mudar a personalidade de ninguém. Ele e meus outros produtos são dirigidos às pessoas pró-ativas", diz Kiyosaki, que só com as vendas do Cashflow embolsou 33 milhões de dólares.
O Cashflow é também um retrato do atual momento do capitalismo americano. A sua maneira, um clássico do ramo, o jogo Banco Imobiliário (Monopoly) também o foi. Inventado em 1935, em plena depressão econômica, o jogo fazia sucesso por permitir às pessoas realizar no tabuleiro sonhos de progresso material a que não tinham acesso na vida real. Jogo e vida econômica real há tempos andam juntos. Essa talvez tenha sido a grande sacada de Kiyosaki. Muitas das decisões financeiras das pessoas, empresas e até de governos são tomadas com base em regras e variáveis que, em sua natureza, não diferem muito das que regem os jogos. O matemático americano John Nash ganhou o Prêmio Nobel por sua teoria dos jogos. Nash, cuja vida foi contada no filme Uma Mente Brilhante, com Russell Crowe, sugeriu que a combinação entre cooperação e competição que alguns jogos exigem é útil para explicar determinados comportamentos e situações da vida real. Nos Estados Unidos, o Instituto Nacional para a Educação do Consumidor forma educadores para atuar em escolas americanas e em outras instituições dando cursos sobre economia e finanças. Aprender a ficar rico é para poucos, mas saber viver sem sobressaltos financeiros é uma lição acessível a todos.
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